Entenda a Ficha Técnica do seu veículo

Você sabe qual é o potencial do seu carro ? Informações como potência, torque, cilindrada ou distância entre eixos são desconhecidas para você ? Neste artigo abordaremos o conteúdo da ficha técnica do seu carro e qual a interpretação dos dados que nesta constam.

Motor

Potência x Torque, RPM e a curva de potência

As informações sobre motor contidas em sua ficha tecnica representam o potencial de um veículo e até mesmo a sua segurança. Os valores de potência e torque geralmente aparecem sucedidos da rotação máxima na qual se atinge a potência máxima ou o torque máximo. As unidades potência e torque são o kW(quilowatt) ou o CV(cavalo-vapor); e Nm ou KgFm. Durante o funcionamento do motor, cada combustão ocorrida nos cilindros tem sua força transmitida aos pistões, e então ao virabrequim. Essa força é chamada de torque, e o seu binário é obtido através multiplicação da força da combustão pelo raio da manivela do virabrequim. O torque máximo é obtido a um regime relativamente baixo do motor, e tende a diminuir com o aumento da rotação do motor. Isso pode ser percebido com facilidade em retomadas de velocidade, arranques em sinais de trânsito e ao trafegar por aclives, pois nesses momentos, dependendo do carro, não é necessário pisar tanto no acelerador para o veículo responder, se seu carro é assim, é por que ele tem um bom torque em baixas rotações.
Como dito antes, o torque diminui conforme a rotação do veículo sobe, no entanto, quando o motor ganha velocidade, sua potência sobe e atinge seu ápice a um regime bastante elevado. Logo, em baixas rotações a potência é baixa, e o torque é quem age para deslocar o veículo, nas rotações intermediárias a potência subiu consideravelmente; o veículo está a uma velocidade maior, o torque já não é tão influente. Em altas rotações o torque diminui bastante, mas essa perda é compensada pelo aumento do regime do motor (alta rotação e alta potência), apesar disso, em rotações ainda mais altas a diminuição do torque é tamanha, que a o alto regime não consegue mais compensar, e então a potência do motor cai. Agora fica fácil entender por que os número de potência e torque aparecem acompanhados do número de RPM máximo:

  • Potência: 192 cv @ 7800 Rpm;
  • Torque: 19,2 kgfm @ 6100 Rpm

No caso acima, o veículo produz seus 19,2 kgfm de torque a 6100 Rpm, e sua potência máxima é alcançada a 7000 Rpm. Para condução esportiva, recomenda-se passar a marcha a uma rotação 5% acima da rotação de potência máxima, e para um condução econômica, aproveitando a força do motor(torque), recomenda-se trocar de marcha na rotação de torque máximo. As revistas automotivas mostram esses dados numericamente, e também em um gráfico cartesiano, chamado de Curva de potência. Nela é possível ver claramente como potência e torque se relacionam, e em qual regime do motor um está mais disponível do que o outro, e até mesmo o consumo de combustível pode ser verificado no mesmo gráfico.

Deslocamento volumétrico

Erroneamente chamada de cilindrada, é comumente informada em l (litros) ou cm³ (centímetros cúbicos), e é determinada pela quantidade de cilindros no motor e o volume de cada cilindro. Cada cilindro do motor tem seu volume determinado por suas dimensões internas, essas dimensões são:

  • Diâmetro do cilindro;
  • Curso do pistão.

Isto nos diz que durante o funcionamento do motor o volume de gases de combustão expulsos pelo motor é a sua cilindrada. Você mesmo pode calcular facilmente a cilindrada do seu motor, pois em uma ficha técnica além dos dados de cilindrada, também é possível identificar os valores diâmetro e curso. Assim você pode executar o seguinte cálculo:

Cilindrada total = (ΠxD²xSxn)/4

Onde D é o diâmetro do cilindro, S é o curso do pistão e n é o número de cilindros do motor.
Na situação de ter realizado o cálculo e obtido um valor abaixo da sua cilindrada, mas muito próximo, por exemplo 1598cc para um motor 1600cc. É normal que, em virtude das tolerâncias do motor, projeto e sistema de medições é admissível esse arredondamento.

Disposição do motor no veículo

A disposição do motor no veículo também é informada nas fichas técnicas, podendo ser transversal ou longitudinal. Esta característica não afeta tanto o desempenho do motor, está mais relacionada facilidade de manutenção e segurança. Em motores longitudinais, o motor é disposto em posição reta para frente, paralelo as rodas, esta disposição é mais utilizada atualmente em carros com tração nas rodas traseiras, mas já fui muito utilizada em carros de tração dianteira. Possui bom espaço para montagem do cambio e para trabalhos de manutenção. Nos motores transversais, o motor é colocado perpendicularmente em relação ao comprimento do veículo, esse configuração possui a vantagem de ser mais compacta e mais segura em relação a longitudinal, pois em caso de colisão o motor tende a descer, e não a invadir o habitáculo do veículo. É largamente utilizada em veículos com tração dianteira.

DOHC / SOHC e a quantidade de válvulas

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Expressões como DOHC e SOHC ou simplesmente duplo comando de válvulas e comando de válvulas simples são vista em fichas técnicas e manuais. DOHC e SOHC são siglas em inglês do que chamamos de “duplo comando de válvulas no cabeçote” e “comando de válvulas no cabeçote“. Normalmente carros com comando duplo possuem 4 ou 5 válvulas por cilindros, e carros com apenas um comando possuem apenas 2 válvulas por cilindro. Então carros com nomenclaturas 16v ou 20v são carros com sistema de distribuição DOHC. Compreendendo isso, qual seria então o impacto de um motor com mais de 2 válvulas por cilindro ? A quantidade de válvulas de um motor é um dado importante que muitas vezes não é avaliado da forma correta, devido ao grande problema de carbonização que alguns motores nacionais com dezesseis válvulas(16v) tiveram nos anos 90 é comum as pessoas reprovarem esse tipo de motor com medo de um grande gasto caso este venha a ter algum problema. Isto é um equívoco grande visto que a carbonização pode ser facilmente evitada com manutenção preventiva e uso de gasolina aditivada.

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Basicamente, fazendo uma comparação grosseira, um motor com dezesseis válvulas comparada a um mesmo motor, porém com oito válvulas, possui um vantagem considerável na potência do motor, mas não se pode dizer o mesmo do torque. O torque desses motores é bastante semelhante ao dos seus “irmãos” com cabeçote oito válvulas, e como torque é o que faz o seu veículo andar, subir a rampa da garagem, arrancar ferozmente de um sinal ou retomar velocidade com eficácia, a vantagem de um motor multiválvulas pode não ser negocio para você. Relembrando o que comentamos lá em cima, na parte da curva de potência/torque, o torque de um veículo normal geralmente estão disponível a 1500rpm e raramente chegam a 4000rpm (Embora existam algumas exceções), longe do regime de potência máxima que poucas vezes são usados pelos motoristas. Os motores com oito válvulas apresentam dutos de admissão mais estreitos que facilitam o fluxo da mistura ar/combustível, e assim consegue-se obter o melhor enchimento dos cilindros. O reflexo disso é na dirigibilidade do veículo. O inverso ocorre com o um motor com 16v, os dutos são mais largos, o que dificultam a formação do fluxo de mistura durantes baixos regimes, isso dificulta a alimentação dos cilindros e piora a dirigibilidade(mas é melhor em altos regimes de funcionamento). A quantidade de válvulas também encarece o custo de uma retífica do seu motor, caso este seja um DOHC, seu custo de retifica pode ser o dobro de um motor SOHC. Isso acontece por que, além da quantidade de peças, o motor DOHC, para aproveitar melhor a sua quantidade superior de válvulas, dispões estes de forma inclinada. Isso deixa o motor mais… “sensível” a pancadas nas válvulas caso vocês deixe a manutenção dele ao relento(atrasos na troca da correia dentada, por exemplo) ou ande excessivamente com giro sobrelevado(aquela zona vermelha no conta-giros do seu veículo.). As revistas e manuais de veículos geralmente informam com os seguintes termos: “2(3,4 ou 5) válvulas por cilindro”, “DOHC” ou “SOHC”.

Suspensão

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Suspensões automotivas são basicamente divididas em três tipos: Independentes, semi-independentes e dependentes. Esta classificação se refere a ligação entre as rodas do veículo, por exemplo, em um veículos com suspensão independente na dianteira e semi-independente na traseira, as rodas dianteiras possui total individualidade nos movimentos, o movimento de uma não influi na posição da outra, e as rodas traseiras possuem certo nível de dependência, visto que o movimento longitudinal de uma roda pode interferir na posição da outra roda em repouso.
Quando o veículo possui suspensão dependente, as rodas são totalmente ligadas, qualquer movimento ou vibração sofrida por uma roda influencia na posição da outra. Em nosso mercado os veículos utilizam uma configuração quase padrão de suspensão, independente na dianteira e semi-independente na traseira. Isto se deve ao fato do baixo custo de projeto e produção dessa configuração aliada a um menor custo com manutenção. Suspensões independentes requerem periódicas visitas as oficinas para verificação do alinhamento, enquanto que as suspensões semi-independentes e dependentes dispensam essa necessidade. Geralmente veículos com suspensão independente nas quatro rodas possuem comportamento superior a de veículos com semi-independentes devido as rodas poderem estar na posição ideal em qualquer momento. Contudo esta não é uma regra, e a tecnologia prova isso quando vemos o quão melhor está o Ford Mustang atualmente, valendo a lembrança de que este ainda utiliza suspensão eixo rígido na traseira. As suspensões semi-independentes possuem um pequeno grau de independência, mas é muito pequeno, e parte das vibrações e torções sofridas pela suspensão afeta o comportamento da outra roda, contudo dispensa alinhamento de camber e pode representar uma economia a mais no orçamento. Veículos com suspensão dependente são mais voltados para carga ou uso off-road, este tipo de suspensão é muito comum em furgões, vans, picapes pequenas; médias e grandes. Sua maior vantagem é o baixo custo de fabricação e a grande robustez, podendo suportar grandes níveis de carga, no entanto possuem vibração extrema em pisos irregulares, transmitindo todas as irregularidades do solo para a cabine do veículo e direção. Em veículos com suspensão dependente nos dois eixos, geralmente se emprega uma amortecedor de direção para absorver parte da vibração no sistema de direção.

Exemplos de suspensões dependentes, semi-independentes  e independentes:

  1.  Dependentes:
    Eixo Rígido;
  2.  Semi-independentes:
    Eixo de torção;
  3. Independentes:
    McPherson, Multilink, Braços sobrepostos, Braço semi-arrastado e Braço arrastado.

Suspensões também são descritas pela forma e tipo de seus componentes, pois existem tipos diferentes de molas e amortecedores utilizados em um automóvel. As molas podem ser helicoidais ou de feixe, embora o efeito de um eixo de torção seja considerado uma mola, maioria dos veículos com eixo de torção apresentam também molas helicoidais. Basicamente as molas helicoidais são compactas e facilitam a construção de um conjunto de suspensão mais compacto, ao contrário do feixe de molas, que embora mais barato, acaba ocupando mais espaço no conjunto, mas é uma ótima e robusta mola para veículos de carga. Ambas suspensões dianteiras e traseiras podem vir equipadas com barra de torção, esta barra tem a função de conter a inclinação da carroceria nas curvas. A aplicação da barra de torção facilita a calibração da suspensão demasiado rígida, podendo mais suave e com a oscilação da carroceria contida pela barra de torção. A barra de torção é montada ligando as duas rodas da suspensão dianteira ou traseira, criando uma pequena dependência entre elas, pois as rodas assumem posições de cambagem diferentes durante uma curva, as rodas do lado interno da curvas tendem a ter a cambagem positiva, e as rodas do lado externo da curva, negativa. Neste momento a barra se torce forçando a roda interna ficar em sua posição inicial(antes da curva) e isso garante que o veículo obtenha boa desenvoltura para contornar curvas mesmo tendo um acerto de amortecedores e molas mais suave.

Transmissão

Toda ficha técnica que se preze contém as informações básicas sobre o sistema de transmissão dos veículos. O tipo de transmissão, o tipo de acionamento do sistema de embreagem e as relações de marcha são os dados principais. Basicamente o sistema de transmissão de um veículo pode ser manual, automatizado e automático. Estas três configurações atendem a diferentes tipos de consumidor, então cabe a você saber qual se adequa a seu bolso. A configuração manual é a mais tradicional, possui menor custo de fabricação e pode vir com embreagem mecânica (cabo) ou hidráulica (incorpora um sistema hidráulico com cilindro). Seu custo com manutenção também é o menor visto que a troca de óleo cambio manual possui uma alta quilometragem de troca, ou simplesmente não necessita de troca do óleo. O cambio automatizado é uma alternativa menos ofensiva financeiramente que algumas marcas utilizam em seus modelos de entrada. Basicamente este cambio aproveita a mesma caixa de marchas de um cambio manual, mas com um sistema automatizado de acionamento da embreagem. Este sistema pode ser totalmente elétrico ou eletro-hidráulico, e embora possua menor custo de produção, ainda está muito aquém da suavidade e eficácia de um bom cambio automático. Existem também os câmbios automatizados de dupla embreagem, que são geralmente utilizados em modelos esportivos, e sua grande sacada é possuir um sistema duplo de embreagem para o conjunto de marchas pares e impares. Sua grande vantagem é a rapidez na troca das marchas, pois no momento em que uma marcha está em uso, a marcha seguinte já está pré-engatada, o sistema encarrega-se apenas de mudar a embreagem correspondente a marcha seguinte. Conhecidos por hidramáticos, os câmbios automáticos são de longe o que há de melhor em conforto e suavidade ao rodar. Nestes, ao invés de uma embreagem eletrônica existe um sistema hidráulico acoplado ao volante do motor, este sistema possui um significativo coeficiente de deslizamento, e a este se justifica o maior consumo de combustível de um veículo automático se comparado a um manual.

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Veículos com cambio automático possuem preço superior a um manual, consomem mais combustível em ciclo urbano, e podem possuir a opção de troca manuais. Veículos com cambio automatizado possuem preço superior a um manual, as fabricas apontam que este é mais econômico que o manual, mas na prática isto ainda não foi totalmente comprovado. Sua maior vantagem é o baixo custo em oferecer quase o mesmo que um cambio automático, além da opção por trocas sequenciais. Um dado muito importante referente a transmissão, são as relações de marcha. Estas relações estão ligadas as engrenagens contidas dentro da caixa de marchas. Nesta as engrenagens estão dispostas nos eixo primário ou piloto, intermediário e secundário. Quando a embreagem transmite a força do motor para o eixo piloto da caixa de marchas, este aciona o eixo intermediário no qual sua engrenagens estão ligadas as engrenagens do eixo secundário. Então a relação de marcha é nada mais nada menos que a relação entre a quantidade de dentes das engrenagens do eixo intermediário com as do eixo secundário. Por exemplo: Se um das engrenagens do eixo intermediário possui 10 dentes, e a engrenagem do eixo secundário na qual está engrenada com a anterior possui 20 dentes, então a relação será 1:2 (um para dois), o que significa dizer que a engrenagem do eixo secundário girará a metade da velocidade da correspondente do eixo secundário, no entanto o torque transferido tem seu valor duplicado.

Freios

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Os freios do automóvel funcionam transformando as a energia cinética que o veículo adquire no movimento em calor, através do atrito entre duas superfícies. Basicamente os sistemas de freios automotivos são dois:

  • Freios a disco (saiba mais): Neste sistema as superfícies de atrito são o disco de freio e a pastilha de freio, esta última é acionada pelo pedal de freio que age sobre um sistema hidráulico. Ao pisar no pedal de freio a pastilha de freio é empurrada contra o disco de freio.
  • Freio a tambor (saiba mais).

Estes dois sistemas podem vir combinados, ou apenas com o sistema a disco nas quatro rodas. Pois o sistema a tambor é antigo, e não possui a mesma capacidade de dissipar o calor rapidamente como o freio a disco, no entanto ainda é adequado a ser utilizado no eixo traseiro. Os freios a disco podem vir com disco sólido, ou disco ventilados. A diferença está nas ranhuras que o disco ventilado possui, que auxiliam no resfriamento do disco após uma freada forte e continua. O sistema de freio dos veículos podem ser convencionais, ou equipados com o sistema eletrônico ABS (Anti-lock Brake System – Sistema de Freios Anti-Bloqueio). O ABS é um sistema eletrônico que possui uma central eletro-hidráulica que trabalha controlando a pressão dos freios a partir das informações enviadas por sensores posicionados nas rodas.

Direção

Os sistemas de direção de um veículo podem ser mecânicos, hidráulicos, elétricos ou eletro-hidráulicos. Com relação ao mecanismo existem dois tipos, pinhão/cremalheira e setor/sem fim. Estes dois sistemas podem ter auxílios ou não, quando possuem podem ser hidráulicos, elétricos e eletro-hidráulico. O sistema de direção com pinhão é cremalheira é baseado no engrenamento de um pinhão com uma cremalheira. A cremalheira é uma barra de ferro com dentes encravados, e o pinhão é uma peça na qual a coluna de direção é ligada. Com forma cilíndrica e dentes encravados, o pinhão engrena com a cremalheira, e ao girar o volante o pinhão gira e desloca a cremalheira para o lado correspondente, assim é possível movimentar as rodas parar os lados. Este sistema de direção o mais indicado para carroceria monobloco, pois necessita do perfeito alinhamento em sua montagem.

O sistema de direção com setor e sem fim é baseado no engrenamento de eixo de entrada(setor) com um parafuso sem fim. A coluna de direção está ligada ao eixo de entrada que transmite seu movimento ao parafuso sem fim, este por sua vez transmite ao eixo de saída que está ligado ao braço pitman. O braço pitman está ligado o barra de direção e então o movimento da direção é transmitido as rodas. Este sistema ainda é amplamente utilizado em veículos utilitários, caminhões ou que possuam chassi de longarinas.

Dimensões

Toda ficha técnica possui as medidas das dimensões de um veículo. Largura, altura e comprimento são básicas e todo mundo sabe disso. Além dessas, é muito comum uma ficha técnica informar a medida da distância entre eixos do veículo, essa medida é feita com o veículo visto lateralmente, onde é medida a distancia entre o centro das rodas dianteira e traseira, ou seja, os eixos. Basicamente é a distancia entre os eixos dianteiros e traseiro Outra informação curiosa é o peso do seu veículo, é comum se deparar com as expressões “peso em ordem de marcha” e “peso bruto”. E então, o que são elas ? A primeira significa o peso do veículo quando está em plena condição de rodar, ou seja, com todos os níveis de fluído de arrefecimento, óleo, óleo do cambio, óleo da direção hidráulica, além do tanque de combustível e reservatório de água do esguicho no máximo. A segundo é o peso do veículo totalmente carregado com todos os ocupantes em seus assentos e bagagem no porta-malas. Um outro nome estranho para muitos leigos é bitola, a medida da bitola do seu veículo pode ser encontrada em algumas fichas técnicas de revistas ou websites. Contudo, como avaliar o que esse valor representa ? Então, a bitola é a largura de um eixo, ou seja, sua distância de uma extremidade a outra. Basicamente a bitola tem grande influência na transferência de carga da roda interna para roda externa do veículo quando este contorna uma curva. Os valores de bitola podem determinar se o veículo vai ter comportamento substerçante ou sobresterçante, além disso é um dado importante no fator de estabilidade estática (SST= t /2h). Na fórmula do fator de estabilidade estática, T é bitola e h é a altura do centro de gravidade do veículo.